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UFV desenvolve pesquisa para micropropagação de palma forrageira no semiárido

O potencial de produção de mudas através dessa técnica é imenso e tem uma outra vantagem importante: gera então plantas jovens, de qualidade, com alto vigor e livres de pragas e doenças.

Não é possível falar em semiárido nordestino sem mencionar a palma forrageira, uma cultura valiosa para a alimentação do rebanho que é altamente resistente à seca. No site do AKSAAM, uma nova publicação disponível destaca novos protocolos para a micropropagação da palma, que vão beneficiar milhares de produtores.

Os experimentos, realizados pela Universidade Federal de Viçosa, com apoio do FIDA, mostram que, a partir de um único segmento de raquete é possível obter cerca entre 10 a 15 brotações num ciclo de 30 dias, sendo que, cada brotação obtida pode ser subcultivada dando início a um novo ciclo de multiplicação.

O potencial de produção de mudas através dessa técnica é imenso e tem uma outra vantagem importante: gera então plantas jovens, de qualidade, com alto vigor e livres de pragas e doenças.

O desenvolvimento de protocolos eficientes de regeneração poderá contribuir para a obtenção desses materiais vegetais em maior número e em menor tempo. A UFV está empenhada no desenvolvimento de um profundo trabalho de pesquisa que otimizar a produção de mudas serem usadas nas plantações do semiárido brasileiro.