O edital lançado pelo projeto Sertão Vivo vai fazer uma seleção pública de uma ou mais instituição que implementará a Unidade de Planejamento, Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem (PMEL) da iniciativa. Esta unidade será responsável, por contribuir com o conhecimento especializado e apoio metodológico aos projetos implementados pelos estados participantes.

A PMELexecutará atividades transversais para promover a uniformidade na implantação dos projetos em nível estadual, o alinhamento entre eles, a ampliação do seu alcance, a gestão do conhecimento da iniciativa e a troca de experiências entre os beneficiários finais. Esse trabalho terá apoio direto não reembolsável do BNDES, com recursos do Green Climate Fund (GCF), no valor de até R$ 14,5 milhões.

O projeto Serão Vivo é resultado de uma parceria entre o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e tem como objetivo apoiar o aumento da resiliência climática da população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro. A iniciativa pretende beneficiar especialmente agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais, como povos indígenas, fundo de pasto e quilombolas.