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Projeto Paulo Freire encerra atividades entre os melhores do FIDA no mundo
Com a realização de 533 iniciativas de investimento produtivo, beneficiando mais de 54 mil famílias em 600 comunidades rurais do semiárido cearense, o Projeto Paulo Freire encerra suas atividades servindo como referência de ferramenta de desenvolvimento rural inclusiva. O projeto foi tão bem executado que figura entre cinco melhores do Fida entre os mais de 200 executados em todo o mundo entre os anos de 2021 e 2022.
Todo o trabalho realizado através do projeto está agora registrado através de várias publicações disponíveis no site do AKSAAM. Uma delas é “Projeto Paulo Freire em Números: Autonomia e Vida Digna no Semiárido Cearense”, que vai ajudar a manter vivo o legado transformador do Projeto. Também serve para comprovar o seu impacto e resultados.
Para o Oficial de Programas do Fida no Brasil, Hardi Vieira, o sucesso do Projeto Paulo Freire só foi possível pelo esforço participativo de múltiplos atores, como a equipe do projeto, o Governo do Estado do Ceará, a rede de organizações do terceiro setor responsável pela assessoria técnica contínua, além das organizações e associações de produtores. “Consideramos que os grandes protagonistas foram as agricultoras e os agricultores que participaram do Projeto. Nada seria possível sem o engajamento ativo das pessoas beneficiadas, principalmente das mulheres, dos jovens e das comunidades tradicionais do Semiárido cearense, públicos prioritários do PPF”, destacou.
Para a equipe de Monitoramento e Avaliação do Projeto Paulo Freire, a perspectiva interdisciplinar do trabalho propiciou autonomia e libertação das famílias beneficiadas. “Trabalhamos na construção e no desenvolvimento das capacidades dos indivíduos e de suas organizações comunitárias e produtivas na perspectiva agroecológica, considerando as questões de gênero, raça, etnia e de geração. Esses fatores foram fundamentais ao propiciar condições de empoderamento a essas famílias rurais pobres e apoiar o fomento de dinâmicas de inovação agrícola e de organização social”, ressalta Francisca Lúcia Ferreira de Sousa e Francisco Humberto de Carvalho Neto, que assinam a apresentação da publicação “Projeto Paulo Freire em Números: Autonomia e Vida Digna no Semiárido Cearense”.