Adicionar ao carrinho

aguarde

adicionando ao carrinho

aguarde

retirando do carrinho

Notícias

Projeto ensina boas práticas de produção do algodão em consórcios agroecológicos

As Unidades de Aprendizagem e Pesquisa Participativa são constituída em torno de um roçado de algodão em consórcio agroecológico, permitindo que a formação seja essencialmente ligada à prática, dando prioridade ao ‘aprender fazendo’.

As regras e recomendações de boas práticas no desenvolvimento do algodão em consórcios agroecológicos estão sendo levadas para mais agricultores familiares do semiárido do Brasil por meio do projeto desenvolvido pela Diaconia, em parceria com o AKSAAM e com financiamento do FIDA, entre outras instituições. Duas experiencias com um conjunto de Iniciativas Participativas de Geração de Conhecimento (IPGCs) implementadas como referências nas Unidades de Aprendizagem e Pesquisa Participativa (UAPs) nos territórios do Alto Sertão Sergipano – SE e Serra da Capivara – PI são destaque em uma publicação que está disponível no site do AKSAAM.

As UAPs são montadas numa unidade familiar do território em torno de um ‘consórcio agroecológico’ conduzido por uma família experiente que assume o papel de multiplicadora do conhecimento. Nesse espaço, acontecem os momentos de formação e monitoramento e avaliação participativa a partir de um roteiro de temas pré-estabelecidos, acompanhando o ciclo dos cultivos, dialogando com a realidade do ecossistema local e os desafios que possam ocorrer durante o ciclo das formações.

Na prática, uma UAP é constituída em torno de um roçado de algodão em consórcio agroecológico. Este processo faz com que a formação seja essencialmente ligada à prática, dando prioridade ao ‘aprender fazendo’. Os/as multiplicadores/as contam com o apoio técnico do Projeto (seja de forma direta ou por meio dos diferentes parceiros para realizar este trabalho de formação).

A publicação apresenta o resultado das atividades realizadas pelos pequenos produtores que participaram da formação, com anotações técnicas e econômicas sobre os itens: gestão da matéria orgânica no solo; monitoramento de insetos praga; e tecnologias poupadoras de mão de obra no campo.

Essa metodologia de formação se mostrou eficiente, empoderando as famílias agricultoras  que participaram do projeto, que é um importante instrumento para geração e disseminação do conhecimento entre famílias agricultoras, técnicos/as, organizações da sociedade civil, universidades federais e centros de pesquisa.