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Preservação das sementes de milho crioulo valoriza costumes e qualidade

A publicação “Produção de sementes de milho crioulo em comunidades rurais e territórios” mostra várias experiências desenvolvidas em projetos apoiados pelo FIDA no Brasil, com o passo a passo do trabalho e os bons resultados após o cultivo. Nessas iniciativas, é desenvolvida uma série de ações para erradicar a pobreza na região semiárida, uma vez que, ao produzir a própria semente, as famílias ganham autonomia e soberania alimentar.

As sementes crioulas fazem parte do universo da agricultura familiar e da agroecologia há décadas. São variedades melhoradas pelos próprios agricultores, sem processos de melhoramento genético. Podem ser consideradas verdadeiros tesouros e devem ser preservadas também porque significam a valorização dos costumes, do sabor e da qualidade.

No site do AKSSAM, a publicação “Produção de sementes de milho crioulo em comunidades rurais e territórios” mostra várias experiências desenvolvidas em projetos apoiados pelo FIDA no Brasil, com o passo a passo do trabalho e os bons resultados após o cultivo. Nessas iniciativas, é desenvolvida uma série de ações para erradicar a pobreza na região semiárida, uma vez que, ao produzir a própria semente, as famílias ganham autonomia e soberania alimentar.

Uma grande vantagem das variedades é que a seleção das plantas é realizada nos ambientes em que são cultivadas, ou seja, nas mesmas condições culturais, econômicas e ambientais. Por isso, estão bem adaptadas e apresentam características desejáveis pela agricultura familiar como, por exemplo, cor, finalidade de uso, tipo de grão, tolerância à seca etc.

Na cultura do milho, uma grande vantagem das variedades é que os grãos colhidos em uma safra podem ser utilizados como sementes na safra seguinte, sem diminuição do potencial de produção. As variedades crioulas são mais rústicas que os híbridos. Isso significa que, geralmente, elas são menos exigentes em fertilidade do solo, menos atacadas por doenças e insetos, e mais tolerantes às variações climáticas e de manejo da lavoura.

A publicação destaca que uma forma de fortalecer o acesso das famílias agricultoras às sementes crioulas de milho é por meio dos Bancos de Sementes Comunitários. Nessa iniciativa, há um processo organizacional de guarda e de distribuição das sementes para todas as famílias vinculadas e elas não terão custos com a compra de sementes. Cabe às famílias fazerem o controle de suas sementes para a produção em sua comunidade.