Adicionar ao carrinho

aguarde

adicionando ao carrinho

aguarde

retirando do carrinho

Notícias

Pesca artesanal gera renda e garante segurança alimentar no semiárido

A atividade é realizada em corpos d'água existentes no semiárido. Os peixes não recebem ração ou qualquer outro tipo de alimento fornecido pelos pescadores. O crescimento e o desenvolvimento dos pescados se dá pela ingestão de alimentos presentes na própria água, como plantas aquáticas, lodo, insetos, pequenos frutos, entre outros alimentos disponíveis no ambiente.

A pesca artesanal, já praticada por várias famílias do semiárido brasileiro, está sendo fortalecida em 31 municípios do Ceará com o objetivo de redução da pobreza na zona rural. Os investimentos são realizados pelo Governo do Estado do Ceará, através do Projeto Paulo Freire (PPF), em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

Entre os 533 planos de investimento realizados nas comunidades de atuação do PPF, essa atividade está presente em 2,5% 13 deles. Um dado interessante é que 33% desses planos estão sendo gerenciados por mulheres, constatando-se um aumento da participação feminina nesta atividade, que beneficia diretamente 222 famílias. Os jovens também foram envolvidos nas atividades como público prioritário do projeto.

A pesca artesanal é realizada em corpos d'água existentes no semiárido. Os peixes não recebem ração ou qualquer outro tipo de alimento fornecido pelos pescadores. O crescimento e o desenvolvimento dos pescados se dá pela ingestão de alimentos presentes na própria água, como plantas aquáticas, lodo, insetos, pequenos frutos, entre outros alimentos disponíveis no ambiente.

 No semiárido há muita variedade de pescados, como a tilápia, o tucunaré, o curimatã, a traíra e o sossego, que é o camarão de água doce. Para cada um deles, há um tipo diferente de técnica e de materiais utilizados na pesca. As canoas são usadas em todos os tipos de pescaria, para colocar e recolher as armadilhas, linhas e redes, bem como para o deslocamento sobre as águas.

Para o fortalecimento da pesca artesanal, o projeto Paulo Freire garantiu assessoria técnica contínua para homens e mulheres que se dedicavam à atividade. Eles também tiveram apoio na aquisição de utensílios e equipamentos, como freezers, canoas, linhas e lanternas para desempenhar o trabalho da pesca em condições compatíveis com as necessidades de segurança e os cuidados sanitários exigidos. Assim, os pescadores puderam realizar o acondicionamento dos produtos de forma adequada, evitando perdas e proporcionando a venda dos excedentes nas feiras agroecológicas e solidárias dos territórios e na própria comunidade.

Vários outros detalhes desse projeto estão descritos em publicação disponível no site do AKSAAM, que inclui também boas práticas da pesca artesanal na comunidade Volta, município de Assaré, no Ceará.