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Iniciativas apoiam o comércio justo e solidário na agricultura familiar
Os pequenos produtores rurais sabem que é mais fácil produzir do que comercializar. Tradicionalmente, eles são os que menos ganham financeiramente. Os preços baixos mal cobrem o custo da produção. Mas alguns trabalhos vêm sendo desenvolvidos em todo o mundo buscando tornar esse processo de comercialização mais justo, onde todos ganhem pelo trabalho que realizam.
Essas iniciativas são destaques numa série de cartilhas que retratam o comércio justo e solidário utilizados por associações e cooperativas do Brasil e da América Latina. As cinco publicações são fruto de uma parceria entre os projetos AKSAAM e Cooperativas Sem Fronteiras e estão disponíveis neste site.
As cartilhas abordam o comércio justo internacional e o mercado de produtos orgânicos externo e interno como oportunidades para famílias agricultoras. Tratam também sobre leis e processos de certificação de produtos orgânicos e mercado justo, aspectos básicos para a comercialização em mercados diferenciados e ainda sobre o planejamento e produção da organização para o comércio justo e orgânico.
As publicações mostram ainda várias experiências bem-sucedidas e explica como surgiu o movimento internacional “Comércio Justo”. Um detalhe interessante que consta na cartilha é a origem desse termo: foram os consumidores que começaram a dizer que gostariam de comprar produtos com a segurança de que os produtores recebessem de forma justa.