A pobreza é um fenômeno capaz de impactar as famílias de diversas formas e o estudo que está disponível no site do AKSAAM traz uma inovação ao calcular o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) dos seguinte grupos: famílias de baixa renda do CadÚnico, população rural, população do semiárido, dos biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica no Nordeste, e do bioma da Amazônia e Cerrado no Norte, além dos grupos tradicionais e por grupos de cor.

De acordo com a pesquisa, a pobreza pode ser medida analisando-se diferentes tipos de privação, além da falta de renda. Dessa forma, o estudo analisa as condições de habitação e acesso a serviços, saúde, educação, trabalho e grupos vulneráveis. De um modo geral, o estudo conclui que há uma similaridade entre o perfil de pobreza multidimensional nas regiões norte e nordeste, sendo que as duas regiões apresentaram o mesmo IPM.

 O estudo ressalta que as dimensões que tem maior participação na pobreza são renda e educação. Os resultados da pesquisa também evidenciaram a vulnerabilidade da população rural, da população do semiárido, dos biomas da Amazônia, Caatinga e Cerrado no Nordeste, e do bioma da Amazônia no Norte, bem como dos grupos tradicionais e dos indivíduos de cor preta e indígena.

Ao final das análises, a publicação sugere a adoção de políticas públicas consistentes para a promoção do desenvolvimento rural sustentável inclusivo, geração de renda monetária e não monetária, e com a agenda de redução da pobreza, principalmente nas áreas mais carentes e com públicos-alvo mais vulneráveis, que enfrentam um longo histórico de desigualdades sociais e econômicas.