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Cozinhas comunitárias são alternativa para geração de renda na zona rural

O objetivo do projeto é reduzir a pobreza na zona rural e garantir maior autonomia financeira às mulheres do campo, mantendo a regionalidade, a tradição de cada comunidade e a segurança alimentar e nutricional através dos seus produtos

Entre as atividades não agrícolas realizadas no campo como geração de renda, a produção de alimentos é um dos destaques. E as mulheres estão à frente dessa iniciativa. Em 31 municípios do Ceará, elas movimentam cozinhas comunitárias, construídas com apoio do Projeto Paulo Freire (PPF), iniciativa resultado de uma parceria do governo do Estado com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

O objetivo do projeto é reduzir a pobreza na zona rural e garantir maior autonomia financeira às mulheres do campo. Esses projetos foram estruturados com base social, econômica e agroecológica, visando melhorias na produção, menor impacto no meio ambiente e sustentabilidade da atividade, com execução por meio das entidades de assessoria técnica contínua.

A proposta de funcionamento das cozinhas é manter a regionalidade, a tradição de cada comunidade e a segurança alimentar e nutricional através dos seus produtos. Por isso, o fortalecimento das atividades no campo, com base agroecológica, também é necessário para proporcionar maior disponibilidade de matéria-prima para a produção de receitas, garantindo um produto final saudável para os consumidores. Boa parte dos ingredientes necessários para as receitas vêm do quintal produtivo das famílias das comunidades

As cozinhas foram projetadas para atender às demandas de produção de vários produtos alimentícios, como bolos, pães, doces, confeitaria e polpas. Para iniciar os trabalhos, as mulheres participaram de inúmeras atividades. Elas ajudaram a avaliar as potencialidades das suas comunidades e também aprenderam sobre higienização de alimentos e ambiente, equipamentos de proteção individual, precificação, apresentação dos produtos, produção dos alimentos, manuseio de equipamentos necessários ao funcionamento da cozinha, dentre outros.

Os alimentos produzidos são vendidos em eventos da própria comunidade, comércios locais, feiras agroecológicas e solidárias e também por meio de encomendas. Vários outros detalhes desse projeto estão descritos em publicação disponível no site do AKSAAM.