Segundo as projeções de mudanças climáticas, os países da América do Sul terão um aumento de temperatura entre + 1,7 °C a + 6,7 °C para o ano de 2100. Os efeitos negativos dessas mudanças são diversos. Poderiam, por exemplo, reduzir a produtividade do milho, soja, trigo e arroz em torno de 25% em cenários futuros. Todos os negativos podem causar graves consequências, especialmente para s famílias mais pobres do país.

Pensando nessas previsões pouco otimistas, o AKSAAM lançou a cartilha “Diversificação Agrícola: estratégias de convivência com os riscos climáticos no Semiárido Brasileiro Nordestino”. A publicação serve como material de apoio para os profissionais que trabalham com as famílias agricultoras,  facilitando o acesso a informações técnicas agrícolas que podem orientar na produção agropecuária e reprodução social na área rural. A proposta é mostrar para as famílias que existem possibilidades de aumentar as fontes e as formas de acesso à renda, de forma que elas sofram menos com os efeitos climáticos negativos.

A cartilha chama a atenção para a necessidade de haver um planejamento adequado para os próximos anos, levando em conta as incertezas associadas ao clima. Isso porque existem diferentes estratégias de convivência com os riscos climáticos que dependem do tipo de solo, clima, questões culturais, institucionais e econômicas do entorno dos agricultores. Nesse contexto, está inclui desenvolvimento de sementes que respondem à variabilidade climática, programas governamentais, seguros agrícolas, mudanças nas práticas agrícolas e créditos agrícolas.

A publicação foi financiada pelo FIDA – Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola. O conteúdo completo da cartilha pode ser acessado neste site, na aba “Publicações”.